terça-feira, 16 de novembro de 2010

Imaginação, voe para longe!

A imaginação certas vezes queria que não existisse.
Tenho medo. Muito medo.

Imaginação voe, voe para longe de mim. Deixe-me!

Aliás, não me deixe por completo. Quero apenas que me livre dos maus pensamentos, das aflições e das dúvidas.
Sim, fique comigo, mas seja carinhosa, amável e companheira. Por favor, imaginação.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ouçam os gritos, ouçam, por favor, ouçam!

Como entender a fome, sem nunca tê-la enfrentado? Como entender a guerra, se nunca efetivamente participamos de uma? Como entender o sofrimento de uma criança soropositiva, de uma mãe com seios sem leite para a sua cria, de um bebê que chora sem lágrimas de fome, de sede, de dor? Como compreender as guerrilhas tribais, se somos praticamente um povo homogêneo?
Não existe uma África, existem várias áfricas. Não é um continente, são pessoas, são vidas, são seres humanos. As áfricas gritam já sem voz. Roucas pelo colonialismo e pelo Tratado de Berlim.
Ouçam os gritos, ouçam, por favor, ouçam!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Alienar. Olhos fixos na bola.
Pra lá. Pra cá.

Como num movimento de negação da cabeça. Negar a realidade?

Pra lá. Pra cá.
E a estranha felicidade do gol.
GOOOOOOOOOOOOOOOL!

Negar a realidade?








sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vazio, sofá, um quadro a esquerda. Reticências. O primeiro pedaço do sétimo bolo. Reticências. O choro materno ao telefone. Reticências. As risadas não compreendidas. As brigas presenciadas. Reticências. Reticências. Reticências ...
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Reticências ... A cada lembrança, mais ou menos reticências?
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Seriam, alias, essas lembranças verdadeiras, reais, ou seriam fruto da minha imaginação?
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Por que recordar? Por que o desejo de uma plateia? Por que insistir em recordar e relatar?
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Seria o desejo de viver em uma novela romântica? Não. Nada há de romântico nessa história.
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Seria, então, uma forma de dizer: "olha como eu sofri"? Não. Não.
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Não é isso.
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É mais provável que seja uma forma de tornar o passado real. Revivê-lo. Recriá-lo a partir dos fatos. Porque, afinal, tudo aquilo vivido não passou de uma grande mentira.
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Quer saber a real verdade? Nem eu mesma sei. Não sei os motivos. Não sei até que ponto os fatos são verdadeiros, reais.
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Sei apenas que não devo envolver ninguém nessa bolha dantesca.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

não suportei, não suporto, não irei suportar!

domingo, 5 de setembro de 2010

Como uma montanha-russa. Assim é a vida. Altos. Baixos.

Embora a tontura e o medo, esquecemos a última ida e nos aventuramos mais uma vez.



Sentar na primeira fileira? Só doido!

Mas aquele que senta lá no fundo, sofre as tais emoções de forma mais branda.

Encarar de frente os problemas nos torna mais fortes.

Não os evite!



Sente na frente, lute, sofra.

Você irá se tornar uma pessoa melhor!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Petróleo? Onde?! Onde?!